Durante os primeiros anos da Ditadura
Militar no
Brasil, observou-se um intenso crescimento da produção musical na Brasil que
modificou a música popular brasileira. Com a internacionalização de novos
estilos musicais, a história da música brasileira ganhou novos contornos a
partir da década de 1960.
Instalou-se no Brasil a cultura da música dentro da
televisão, permitindo que os festivais musicais ganhassem notoriedade na
cultura dos anos 60 e a televisão foi fundamental para que o Brasil conhecesse
melhor sua produção musical.Com eles,
em vez da música chegar ao público através do rádio, chegou à casa das pessoas
pela televisão, e anos depois pelos discos.
Os festivais
musicais contribuíram para a consolidação da MPB,
foram momentos importantes para a expressão cultural brasileira e também
para protestos contra o regime militar. O festival de 1967 é cotado até hoje
como o mais importante do ponto de vista musical. As canções nele apresentadas
ainda figuram no gosto popular, e a audiência da Record ainda é a maior de
todos os tempos, com 97 pontos no IBOPE, a final entrou para o Guniness Book e nunca
mais foi superado.
É inegável que os grandes festivais de Música Popular Brasileira
da década de 60 foram um divisor de águas na história do país. Foi através
deles que artistas como Elis Regina, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto
Gil, Mutantes, Edu Lobo, Nara Leão, Geraldo Vandré, entre vários outros,
surgiram. Mais do que revelar grandes artistas (e que estão por aí até hoje),
os tais festivais tiveram fundamental importância para o surgimento de uma nova
sonoridade na Música Popular Brasileira. Depois dos sambas-canções e da Bossa
Nova, foi à vez de uma espécie de "nova MPB" (ou MPM, Música Popular
Moderna). Tudo isso está documentado nesse volume dos Caminhos da Música Popular.
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