segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

18 - NOEL ROSA


Quase 300 composições em sete anos. Algumas delas se tornaram verdadeiras obras-primas. Grandes sucessos na época de ouro do rádio. Noel Rosa (1910-1937), franzino, mulherengo e boêmio, nascido na Vila Isabel pelo fórceps que lhe marcou o queixo, era gênio. Sambista de mão cheia criou verdadeiras poesias em suas letras - poesia amorosa ou social, alegrias ou tristezas... Tudo virava poesia.
Reconhecido como o grande nome do moderno samba urbano, influenciou outras tantas personalidades ligadas ao samba. Apesar de seu pouco tempo de vida, aproveitou como pode tudo que a vida oferecia: desde as aulas de medicina (largou no 3º ano) aos bares e bordéis, conheceu a fama a partir do sucesso de "Com que Roupa?", em 1930. Essa era uma canção como tantas outras que faria inspirada em sua vida: por causa de sua saúde frágil, a mãe escondia suas roupas para que não saísse à noite.
Muito amigo dos malandros e figuras da noite carioca, teve inúmeros parceiros em suas composições, especialmente Ismael Silva ("Para Me Livrar do Mal") e Vadico ("Conversa de Botequim", "Feitio de Oração"). Também criou inúmeros sucessos sozinho, (“Fita Amarela”, “Palpite Infeliz”, “Último Desejo”), na calada da noite, com o indefectível cigarro pendido na boca.
A tuberculose e a boemia foram demais para os pulmões fracos. Como os grandes mitos, morreu com 26 anos. Mas suas canções tornaram-se imortais.

Juntamos nessa edição grandes nomes para interpretar as músicas de Noel Rosa, como Ney Matogrosso, Caetano Veloso, Beth Carvalho, João Nogueira entre outros.


CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR 
                                                
                                                  DOWNLOAD AQUI


terça-feira, 17 de dezembro de 2013

17 - NOME DE MULHER

Uma característica marcante na música brasileira é a quantidade de letras dedicadas às mulheres. Muitas musas iluminam os poetas, independente da época, do gênero ou do talento dos artistas. Quantas mulheres não procuraram no cancioneiro popular, aquela música como seu nome no titulo ou na letra...

Praticamente todos grandes autores dedicaram letras as mulheres do Brasil De Chico Buarque a Roberto Carlos e Milton Nascimento, passando por Jorge Benjor, o rei das canções dedicadas as musas, sempre vamos encontrar um sucesso tocando no rádio, cujo nome referencia as meninas brasileiras.

Nossa seleção, dessa vez trás uma coletânea de canções cujo titulo nos lembra nomes de mulheres, organizando 15 delas que vão do samba de Clara Nunes ao rock de Raul Seixas, passando pela jovem guarda com Robert Livi, o deboche de Léo Jaime, a versão de Carlos Gonzaga para o grande clássico Diana entre outras preciosidades.

Poderíamos ter 50 ou 100 músicas, pois a lista é enorme. Resolvemos apresentar uma seleção bem representativa do tema. Esperamos que seja do agrado de todos.


Boa diversão...



CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR

 
DOWNLOAD AQUI

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

16 - SAMBA ROCK

O Samba Rock surgiu da criatividade dos frequentadores dos bailes em casas de família e salões da periferia de São Paulo no final da década de sessenta e começo da década de setenta, mesclando-se os movimentos do rock and roll; com os passos do samba; podendo ser considerado uma fusão do samba com ritmos americanos, como o bebop, o jazz e o soul. O samba-rock como forma de dança sofreu influências do rockabilly dos anos 50 e 60, só que com movimentos mais suaves, sem passos aéreos, porém com muitos giros, tanto do cavalheiro quanto da dama. Foi uma forma de dança dos bailes negros da periferia de São Paulo, desde os anos 60, com pitadas de maxixe e os giros do rock dos anos 50.

Na primeira metade da década de setenta ficou conhecido por diversos nomes: Sambalanço, Swing, Rock Samba, e finalmente Samba Rock por causa do lançamento da primeira coletânea que continham músicas que eram tocadas nos bailes de samba Rock e regravadas especialmente para estes bailes.
Em 1970, Jorge Ben se une ao Trio Mocotó, lançando Muita Zorra, LP com hits do samba-rock e 2 músicas de Roberto e Erasmo Carlos (Coqueiro Verde e O Sorriso de Narinha).O ritmo atingiu o auge nas décadas de 70 e 80, nos bailes Black da periferia paulistana, ao som do samba-rock-suingue, de nomes como o Trio Mocotó, Jorge Ben Jor, Copa Sete, Branca Di Neve, Carlos Dafé, Dhema, Abílio Manoel e Hélio Matheus.
Atinge sua maior força com os compositores Bebeto, Bedeu e Luís Vagner, que podem ser considerados os verdadeiros representantes dessa música. Outros compositores contribuíram para que o ritmo permanecesse vivo até hoje, entre eles Carlos Dafé, Marku Ribas, Itamar Assunção e Branca di Neve.
Na periferia de São Paulo, ao longo dos anos 90, os bailes continuavam tocando as velhas músicas, que apareciam aqui e ali em coletâneas piratas vendidas em lojas do centro da cidade.
A partir de 2000, o samba-rock voltou à mídia e ganhou novos públicos dentro dos circuitos universitários. Nesta época, o Clube do Balanço e o Funk Como Le Gusta ajudaram a levar o samba-rock da periferia para a Vila Madalena, reduto paulistano de boêmios e universitários de classe média e alta.

Nessa coletânea, uma seleção de artistas consagrados do gênero como Ed Lincoln, Jorge Ben, Franco, Cláudia entre outros grandes nomes do balanço.


CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR
 
                                           DOWNLOAD AQUI

domingo, 24 de novembro de 2013

15 - FALANDO DE AMOR

Sem sombra de dúvidas, determinadas canções baseadas em experiências recentes acabam por marcar nossas vidas. Algumas músicas nos marcaram em determinados períodos da nossa vida e se tornaram inesquecíveis. Outras nos lembram de momentos felizes e sempre nos emocionamos quando ouvimos no rádio. De fato alguns terapeutas defendem exatamente isto, que determinadas músicas nos dão a sensação de felicidade com a nossa experiência vivida, expressando exatamente os nossos sentimentos.

Quem nunca percebeu que existem certas letras que parecem que foram feitas pra nós mesmos? Quem nunca se utilizou de alguma canção para recordar aquele momento especial? Ou, enquanto casal não tem aquela melodia de amor que se passa a ser eternamente a trilha sonora dessa relação? Se ainda não tem trazemos aqui uma ótima oportunidade!

Quando uma declaração de amor é muito bem pensada, poderá ficar na cabeça de quem a recebe para o resto da vida. E supostamente, é essa a ideia de uma grande declaração de amor não é? Então vamos lá ver algumas sugestões para declarar o seu amor, através da música. Uma seleção muito especial de canções que podem ser usadas por vocês para declarar todo o seu amor à pessoa amada. Se o que te faltava era uma música especial, agora não falta mais.

Claro, que existem milhares de músicas para esse objetivo, e trazemos aqui apenas 15 canções, nas vozes de Vanessa de Matta, Jota Quest, Lulu Santos, Guilherme Arantes, Cazuza entre outros.

Declare seu amor...



CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR 

DOWNLOAD AQUI

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

14 - SOUL BRASIL

Na década de 60 um novo ritmo estava entrando em território brasileiro, a música soul. Uma mistura de Jazz, R&B e música Gospel faz surgir este estilo inconfundível, que traz consigo a força da nação negra. Originária dos bairros periféricos dos Estados Unidos, aqui no Brasil teve como um grande nome de destaque Sebastião Rodrigues Maia, o irreverente e inesquecível Tim Maia. Em 1959, Tim com 17 anos, após passar um tempo em Nova Iorque, incorporou a música black ao seu estilo participando do grupo The Ideals. De volta a sua terra natal, o cantor conseguiu conquistar todos com seu novo gingado e ter regravado, na voz de Elis Regina, uma de suas composições em inglês, “These are the songs”
Na década de 70, a soul music brasileira explodiria no V Festival Internacional da Canção, com a vitória, na fase nacional, de BR-3, canção de Antônio Adolfo e Tibério Gaspar, defendida por Toni Tornado, que seguiria como intérprete, em discos sempre sob a bandeira da Black music. Tim Maia, por sua vez, iria década adentro enfileirando sucessos. Na esteira desse sucesso surgem grandes nomes no cenário soul brasileiro: Cassiano, Hyldon, Wilson Simonal etc. Um grande nome neste estilo foi o rei do funk, Gerson King Combo, conhecido como uma espécie de James Brown nacional, com as músicas “Mandamentos Black” e “O rei morreu (viva o rei)”.
. Já na década de 80, a carioca Sandra de Sá se destacou após defender a música “Demônio colorido” no Festival MPB-80 da TV Globo, e com ela uma nova leva de valores: Claudio Zoli, Skowa e Máfia, Ed Motta entre outros.
Nossa seleção apresenta uma série de artistas que traduziram para o português a linguagem da música negra norte-americana, desde Tim Maia, Jorge Ben e Wilson Simonal a Ed Motta e Sandra de Sá, passando por Gerson King Combo, Cassiano e muito mais.



CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR 

DOWNLOAD AQUI

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

13 - VOZES FEMININAS

  Disse certa vez Nélson Motta, que o Brasil é o país das cantoras. Nada mais acertado: nosso país tem uma facilidade muito grande em descobrir forças brutas como Dona Ivone Lara, ou uma suavidade impar como Ceumar, que simplesmente conseguem grande destaque e um público cativo e fiel. Nem se pensar nas cantoras americanas modernas, que seguem quase sempre o mesmo padrão, o mesmo estilo, como se todas elas tivessem aprendido na mesma cartilha de canto. Já no Brasil, uma grande diversidade de estilos e vozes que se tornam impar no cancioneiro tupiniquim: Maria Bethânia, Adriana Calcanhoto, Elba Ramalho, Maria Rita, soam todas diferentes e facilmente reconhecidas.
O Brasil sempre teve facilidade em produzir grandes estrelas: desde Silvinha, nos idos tempos da jovem guarda até chegar em Luciana Mello com seu swing maravilhoso. Ou o sotaque nordestino de Elba Ramalho se contrapondo a sensualidade de Paula Fernandes com seu sertanejo pop.
É fato, no entanto, que na atualidade a música brasileira se rendeu a um faz de conta de talentos duvidosos, onde com raras exceções alguma coisa se aproveita. Nesse limiar de século XXI, pouca coisa que realmente valha a pena tem surgido. Nesse burburinho de mesmice, cabe separar o joio do trigo: Vanessa da Matta, Ceumar, Paula Lima, apenas para citar algumas merecem destaque dentro desse cenário caótico.

Nessa seleção musical, trazemos uma seleção de cantoras, que representam diferentes estilos e momentos da Música brasileira. Apenas uma pequena amostra do talento, da voz e do charme das cantoras brasileiras.


CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR 
DOWNLOAD AQUI 

terça-feira, 22 de outubro de 2013

12 - CHICO BUARQUE

  Francisco Buarque de Hollanda, mais conhecido por Chico Buarque (Rio de Janeiro, 19 de junho de 1944), é um músico, dramaturgo e escritor brasileiro. É conhecido por ser um dos maiores nomes da música popular brasileira (MPB). Sua discografia conta com aproximadamente oitenta discos, entre eles discos-solo, em parceria com outros músicos e compactos.
O cantor nunca se negou a oferecer composições originais a seus amigos cantores. Muitas dessas passaram a ter versões definitivas em outras vozes. Temos o exemplo do desempenho de Elis Regina na canção Atrás da Porta e 'O cio da terra, com gravações de Milton Nascimento e da dupla rural Pena Branca & Xavantinho. Há também interpretações de Oswaldo Montenegro, que, em 1993, lançou o disco Seu Francisco, produzido por Hermínio Bello de Carvalho, e Ney Matogrosso que, em 1996, lançou Um Brasileiro.
Com uma obra rica e variada, o cantor tem atravessado os anos mantendo-se como um exemplo de coerência política e estética, recebendo o respeito e admiração do público e da crítica.

Nessa seleção musical, trazemos composições de Chico, interpretada por grandes nomes da nossa música, como: Cássia Eller, Simone, Maria Bethânia, Ney Matogrosso, Gal Costa, Elis Regina, Clara Nunes entre outros.



CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR 

DOWNLOAD AQUI



quinta-feira, 10 de outubro de 2013

11- FORRÓ PÉ DE SERRA

O forró é um estilo de música bastante popular no país. Graça a casas especializadas e a indústria fonográfica que explorou bem o ritmo, o forró espalhou-se pelo país tornando uma febre. Infelizmente a inclusão de uma parafernália eletrônica no forró moderno, transformou o ritmo, abandonando as bases do baião e do xaxado. Com isso, também se começou a criar variantes: o forró cearense, o eletrônico, o universitário etc. Apesar de tudo isso, o autentico forró nordestino vem permanecendo intacto através dos tempos: o pé-de-serra, formado por conjuntos de três ou cinco integrantes. 

 Afirmam alguns estudiosos que o nome forró é derivado da palavra inglesa For All, que significa "para todos". Os colonizadores ingleses que construíram as linhas férreas do interior realizavam uma grande festa seguindo a tradição europeia no período de colheita das safras. No Nordeste, essas festas eram se assemelhavam com as atuais quadrilhas, onde se formava um grande círculo com os participantes e estes ficavam comemorando a boa colheita nos campos. Com o passar dos anos, essas festas foram adotando conotações diversas em um grande processo de mudança, chegando ao conhecido forró pé-de-serra.


 O forró Pé-de-Serra, teve como principal representante Luiz Gonzaga, o Rei do Baião como era mais conhecido. Atualmente, o mestre Gonzaga deixou uma legião de seguidores, que não foram seduzidos pela eletrificação do ritmo não se rendendo a modismos e mantendo vivo o verdadeiro forró nordestino do pé-da-serra.




CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR
 

DOWNLOAD AQUI

sábado, 28 de setembro de 2013

10- SAMBA

Da mesma forma que o jazz nos Estados Unidos e a salsa (derivada do mambo e da rumba) em muitos dos países caribenhos, o samba é indiscutivelmente o gênero musical que confere identidade ao Brasil. Nascido da influência de ritmos africanos para cá transplantados, sincretizados e adaptados, foi sofrendo inúmeras modificações por contingências das mais diversas - econômicas, sociais, culturais e musicais - até chegar no ritmo que conhecemos.

O samba está em várias regiões do país, mas como gênero musical é conhecido como uma expressão musical urbana do Rio de Janeiro, onde nasceu no final do século XIX e início do século XX, a partir da concentração no local de descendentes africanos em busca de trabalho e de uma vida melhor após a libertação dos escravos.No final dos anos 50 e começo dos 60, surge um novo tipo de samba que influenciaria toda a cultura brasileira: a Bossa Nova. Misturando elementos do samba, do jazz e técnicas musicais eruditas, tornou a música mais sofisticada. Mas por outro lado, afastou o samba de suas origens populares. Com um jeito mais intimista e suave, o estilo ganhou o mundo e marcou uma época boêmia na música brasileira.

No início dos anos 70, músicos novos como Paulinho da Viola e Martinho da Vila, e veteranos como Zé Kéti, Cartola, Nelson Cavaquinho, e Candeia, entre outros, fariam um retorno à batida tradicional do samba.

Esta época ainda traria outra novidade. O Samba Rock, de músicos como Jorge Bem Jor, trouxe suingue brasileiro ao rock e rejuvenesceu o samba, atraindo novos públicos para o gênero.

O samba consolidou sua posição no mercado fonográfico na década de 80, com o surgimento de novos compositores. Foi a vez da fase “romântica”, um pouco diferente das letras bem humoradas, que antes cantavam a malandragem do brasileiro.

Os anos 90 viram um novo boom do samba, desta vez representado por grupos de pagode. Deixou-se de lado composições mais sofisticadas e buscou-se a simplificação da harmonia com frases musicais de fácil assimilação, para alegria das massas e das gravadoras.


São vários os tipos de samba: samba de breque, samba-canção, samba carnavalesco, samba-choro, samba-enredo (cantado em desfiles de escolas de samba), samba exaltação, samba de gafieira, samba de morro, partido alto e muitos outros.


CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR
 


DOWNLOAD AQUI

sábado, 7 de setembro de 2013

09- OS FESTIVAIS

Durante os primeiros anos da Ditadura Militar no Brasil, observou-se um intenso crescimento da produção musical na Brasil que modificou a música popular brasileira. Com a internacionalização de novos estilos musicais, a história da música brasileira ganhou novos contornos a partir da década de 1960.
 Instalou-se no Brasil a cultura da música dentro da televisão, permitindo que os festivais musicais ganhassem notoriedade na cultura dos anos 60 e a televisão foi fundamental para que o Brasil conhecesse melhor sua produção musical.Com eles, em vez da música chegar ao público através do rádio, chegou à casa das pessoas pela televisão, e anos depois pelos discos.
 Os festivais musicais contribuíram para a consolidação da MPB, foram momentos importantes para a expressão cultural brasileira e  também para protestos contra o regime militar. O festival de 1967 é cotado até hoje como o mais importante do ponto de vista musical. As canções nele apresentadas ainda figuram no gosto popular, e a audiência da Record ainda é a maior de todos os tempos, com 97 pontos no IBOPE, a final entrou para o Guniness Book e nunca mais foi superado.

É inegável que os grandes festivais de Música Popular Brasileira da década de 60 foram um divisor de águas na história do país. Foi através deles que artistas como Elis Regina, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Mutantes, Edu Lobo, Nara Leão, Geraldo Vandré, entre vários outros, surgiram. Mais do que revelar grandes artistas (e que estão por aí até hoje), os tais festivais tiveram fundamental importância para o surgimento de uma nova sonoridade na Música Popular Brasileira. Depois dos sambas-canções e da Bossa Nova, foi à vez de uma espécie de "nova MPB" (ou MPM, Música Popular Moderna). Tudo isso está documentado nesse volume dos Caminhos da Música Popular.  

CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR 

                                                             DOWNLOAD AQUI

terça-feira, 20 de agosto de 2013

08- ROCK DAS ANTIGAS

Desde os anos 60,  com o advento do rock pelo mundo afora, nomes da música no Brasil, sempre tentaram encontrar uma linguagem nacional para o velho Rock and Roll, seja através de versões de sucessos internacionais, ou então buscando criar uma nova forma de tocar o rock tupiniquim.
        Tradicionais autores e interpretes se empenharam na construção de um caminho próprio para a juventude nacional,  criando várias vertentes nacionais para o Rock no país: o Blues Rock (Celso Blues), Rock rural (Sá, Rodrix e Guarabyra), Psicodélico  (Made in Brasil),   Progressivo (O Terço) etc.     

        Nesse volume trazemos basicamente nomes que caíram no anonimato, graças a mídia que não valoriza a memória musical brasileiro. São artistas dos anos 60 e 70 em sua grande maioria, que nos apresenta uma grande variedade de pop rock





CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR 


DOWNLOAD AQUI

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

07- MÚSICAS PARA CRIANÇAS


Apesar de existir em até um razoável número, é pouca divulgada a música infantil de qualidade produzida no Brasil, muito embora alguns pais e educadores, na busca por entretenimento adequado as crianças acabam entrando em contato com essa cena musical. Basta dar uma boa pesquisada e veremos que cantores renomados como Chico Buarque, Toquinho, Nara Leão entre outros deram suas contribuições para o cenário musical infantil, no entanto não de forma permanente, como é o caso, por exemplo, da dupla Palavra Cantada.

        Preparamos então um volume destinado a divulgar a música para crianças, de boa qualidade e interpretado por grandes nomes da MPB. Assim, os pais e educadores podem ter acesso a uma boa seleção de músicas bem feitas especialmente para os pequenos.


        É muito importante fazer com que nossas crianças conheçam a boa música! Em casa, no carro, durantes as férias, as festas, antes de dormir... A maioria das obras aqui apresentadas foi criada com tanta riqueza poética que até os pais vão gostar de ouvir, tanto ou mais do que os filhos! Por isso,boa diversão para todos, ao som de Adriana Calcanhoto, Raul Seixas, Toquinho, Gilberto Gil, Chico Buarque, Capital Inicial entre outros

 


CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR 

                                                            DOWNLOAD AQUI

terça-feira, 23 de julho de 2013

06 - VINÍCIUS DE MORAES

Vinicius de Moraes foi um nome muito importante no meio cultural brasileiro. Diplomata de carreira destacou-se como poeta modernista, mas também como compositor e letrista popular.

Em 1953 compõe seu primeiro samba: “Quando tu passas por mim”, e publica a peça: Orfeu da Conceição, em 1954. Em 1956 conhece o compositor Tom Jobim, sendo que duas de suas composições com Jobim foram: Chega de saudade e Outra vez, gravadas por Elizeth Cardoso no disco: Canção do Amor demais em 1958, com acompanhamento ao violão de João Gilberto. Ambas as músicas se tornam um marco da Bossa nova. Fez letras para algumas das músicas mais importantes do movimento, como "Garota de Ipanema", "Chega de Saudade", "Eu Sei que Vou Te Amar", "Amor em Paz", "Insensatez", "Se Todos Fossem Iguais a Você" (todas com Tom Jobim), "Minha Namorada", "Coisa Mais Linda", "Você e Eu" (com Carlos Lyra).

É aposentado do serviço em 1968 pelo regime militar.  A partir de então passa a se dedicar à vida artística. Faz shows em Portugal, Argentina, Uruguai, acompanhado de Nara Leão, Maria Creuza, Toquinho, Oscar Castro Neves, Quarteto em Cy, Baden Powell, Chico Buarque. Nos anos 70 incrementa a parceria com Toquinho: "Tarde em Itapuã", "Regra Três", "Maria Vai com as Outras", "A Tonga da Mironga do Kabuletê" são algumas músicas da dupla. 


Nessa seleção musical, trazemos composições do poetinha Vinícius, interpretada por grandes nomes da nossa música, como: Milton Nascimento, Simone, Nara Leão, Tim Maia, Gal Costa, Secos e Molhados, Wilson Simonal entre outros.


CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR

DOWNLOAD AQUI

sexta-feira, 12 de julho de 2013

05 - RELIGIOSIDADE NA MPB


Sem querer entrar no mérito da questão das diferentes religiões, apresento apenas uma seleção de canções da MPB, que tem como foco a cristandade, excluindo aqui o movimento gospel, que na minha visão é um estilo totalmente voltado ao aspecto das igrejas em si. A Música Popular Brasileira está repleta de religiosidade. São obras que se perpetuam, já fazendo parte da história da musicalia nacional. A MPB é bastante rica no trato com a religiosidade..
Nesse aspecto, observamos que a questão religiosa, há muito tempo flerta com a MPB, ou vice versa, tendo grandes nomes dado sua contribuição para isso. De Elis Regina a Milton Nascimento, de Wilson Simonal a Roberto Carlos, das músicas bregas ao sertanejo, do samba ao forró, em algum momento sempre tivemos uma brecha para que nomes importantes da MPB se atrevessem a gravar uma canção voltada ao aspecto religioso.
As canções aqui apresentadas são bastantes diferentes uma da outra. Foram selecionadas aquelas em que o tema é explícito. Todas elas apresentam uma referencia cristã, mostrando pistas de elementos religiosos, se utilizando do acervo cristão. Tivemos o cuidado de juntar diferentes gêneros musicais e intérpretes bem variados para exibir a grandiosidade da música brasileira. Espero agradar a todos que se interessam pelas curiosidades da nossa música.
CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR

                                                                   DOWNLOAD

segunda-feira, 1 de julho de 2013

04 -BR ROCK

      O Rock Brasileiro dos anos 80 surgiu basicamente influenciado pelo Rock n’roll americano, e embalado pelos efervescentes anos 80, década na qual o cenário político brasileiro passava por importantes mudanças, sofrendo também influencias do Soul, da New Wave e outros. Ganhou até mesmo um apelido, o BRock, dado por Nelson Motta.
    O BRock teve como características: letras falando sobre amores perdidos ou bem sucedidos; outras abordavam temáticas sociais; a capacidade de falar sobre estes assuntos sem deixar a música tomar um peso emocional ou político exagerados;  falar a respeito de quase tudo com um tom de ironia.
     Tudo começou com o surgimento de bandas como a Gang 90 e as Absurdettes seguida pela carioca  Blitz. A partir dai por todo país surgiram bandas roqueiras. No Rio de Janeiro, o “Circo Voador”, tornou-se o berço de várias bandas: Paralamas do Sucesso, Kid Abelha e Os Abóboras Selvagens, Barão Vermelho, entre outras.

     As bandas paulistas também tiveram importante papel no emergente cenário tupiniquim, algumas das principais bandas paulistas eram Ultraje a Rigor, RPM, Titãs e Ira!. Do Rio Grande do Sul, se destacaram as bandas Engenheiros do Hawaii e Nenhum de Nós. De Brasília vieram Plebe Rude, Legião UrbanaCapital Inicial e Cassia Eller. Da Bahia surgiu a banda Camisa de Vênus.  A partir dai grandes bandas fizeram e ainda faz a festa roqueira brasileira.

CLIQUE NA IMAGEM PARA VER A RELAÇÃO DE MÚSICAS
                                                          DOWNLOAD

domingo, 23 de junho de 2013

03 - ANOS DE CHUMBO

O regime militar no Brasil, que se manteve no poder no país de 1964 a 1985, buscava vigiar e controlar o espaço público e todo o enunciado político contra a ditadura, buscava-se desmobilizar a sociedade para manter o regime. Nos veículos de comunicação em massa havia mensagens políticas de resistência, assim aconteceu com a música brasileira. Qualquer composição musical ou declaração que chocasse a “normalidade” política da ditadura era registrado como suspeito. 
O órgão responsável pela censura dos meios de comunicação era o CONTEL, comandado pelo SNI e pelo DOPS. Muitas vezes, matérias eram vetadas e os jornais publicavam, no lugar, páginas em branco. Na cultura, o que mais foi  censurada foi a Música Popular Brasileira, acusada pelos militares como uma ofensa  à moral e aos bons costumes. Diversos compositores e cantores tiveram seus discos proibidos e suas músicas vetadas. Para passarem pela censura, os compositores escreviam-nas de modo a ter um duplo sentido e os censores somente percebiam as críticas quando elas faziam sucesso. A censura não tinha nenhum critério e era imposta a qualquer coisa que pudesse ameaçar o regime.
Apresentamos uma seleção que representa bem o retrato da época:

1.APESAR DE VOCÊ – CHICO BUARQUE. (1971)
A letra critica o modo como às repressões ditatoriais eram feitas e alerta sobre o que iria acontecer se em um dia todos estivessem felizes e insistissem em viver da forma como queriam.

2. O BÊBADO E A EQUILIBRISTA – ELIS REGINA (1979)
Representava o pedido da população pela anistia ampla, geral e irrestrita, um movimento consolidado no final da década de 70.

3. ACENDER AS VELAS – ZÉ KETI (1967)
Faz uma crítica social as péssimas condições de vida nos morros do Rio de Janeiro, na década de 1960.

4.ALEGRIA, ALEGRIA – CAETANO VELOSO (1974)
A letra critica o abuso do poder e da violência, as más condições do contexto educacional e cultural estabelecido pelos militares, aos quais interessava formar brasileiros alienados.

5.DEBAIXO DOS CARACÓIS DOS SEUS CABELOS – ROBERTO CARLOS (1971)
Roberto compôs esta música para o amigo Caetano Veloso que estava exilado em Londres. Nesta época muitos brasileiros viviam no exílio, ou seja, tiveram que fugir do Brasil por conta da forte repressão sofrida pelos órgãos de repressão da ditadura militar.

6.PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES – GERALDO VANDRÉ (1968)
Através dela, Vandré chamava o público à revolta contra o regime ditatorial e ainda fazia fortes provocações ao exército.

7.ACORDA AMOR – CHICO BUARQUE (1974)
A falta de confiança era tão grande que as pessoas tinham mais medo dos policiais (que sequestravam, torturavam, matavam e, muitas vezes sumiam com corpos) do que de ladrões

8.PANIS ET CIRCENSES – OS MUTANTES (1968)
Panis et Circenses vem do latim e significa: Política do pão e circo, ou seja, a música denuncia, uma crítica do que o governo fazia com a população: entretenimento e comida.

9. O DIVÓRCIO –LUIS AYRÃO  (1977)
Luís Ayrão, cantor brega, mas engajado, compôs no 13º. Aniversário do golpe “há 13 anos que te aturo e não aguento mais”, à qual deu o título de “Divórcio”. A censura não percebeu.

10.APENAS UM RAPAZ LATINO AMERICANO – BELCHIOR (1976)
 É um protesto contra a repressão que censurava os artistas e, principalmente músicos da época. 

11.CÁLICE - CHICO BUARQUE E MILTON NASCIMENTO (1978)
A ideia de Chico Buarque: explorar a sonoridade e o duplo sentido das palavras “cálice” e “cale-se” para criticar o regime instaurado.
  
12.MOSCA NA SOPA – RAUL SEIXAS (1973)
Através de uma metáfora, o povo é a “mosca” e, a ditadura militar, “a sopa”. Desta forma, o povo é apresentado como aquele que incomoda que não pode ser eliminado, pois sempre vão existir aqueles que se levantam contra regimes opressores.

13. QUE AS CRIANÇAS CANTEM LIVRES – TAIGUARA (1973)
Composição de Taiguara, lançada em 1973. No mesmo ano, o cantor se exilou em Londres, tendo sido um dos artistas mais perseguidos durante a ditadura militar.

14.AQUELE ABRAÇO – GILBERTO GIL (1969)
Gilberto Gil fez a composição após ter sido preso em um camburão. Ele acreditava que seria morto.

15.É PROIBIDO PROIBIR – CAETANO VELOSO E MUTANTES (1968)
Esta canção era uma manifestação das grandes mudanças culturais que estavam ocorrendo no mundo na década de 1960

CLIQUE NA IMAGEM PARA VER A RELAÇÃO DAS MÚSICAS

DOWNLOAD