sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

20 - MÚSICA E FUTEBOL


O Brasil é o país do futebol, diz um dito popular e repetido a exaustão, seja nas propagandas ou nos materiais esportivos. . Já a música é outra paixão nacional e viaja o mundo através de diferentes formas e ritmos. Aqui vamos juntar essas duas paixões, seguindo aquela máxima de Jorge Ben, “são coisas nossas”.
            Por ser reconhecido como o “país do futebol”, é natural que surjam canções que falando do assunto. Não interessa o gênero da música, se procurarmos vamos encontrar sempre o futebol inspirando os compositores. Só Jorge Benjor (ou Jorge Ben), é um dos autores que mais se inspirou no futebol para criar verdadeiras pérolas da música brasileira – Fio Maravilha, Umabarauma, Zagueiro, Camisa 10 da Gávea Eu Vou lhe Avisar são algumas de suas composições abordando o tema.
             Muitos outros autores criaram sucesso baseado no tema. Nando Reis e Samuel Rosa criaram um dos maiores hits do mundo pop cantando o futebol (“é uma partida de futebol”) e Chico Buarque faz um sambinha interessante sobre o assunto. Antes, o Trio Esperança havia gravado Replay (“é gol, que felicidade... o meu time é a alegria da cidade”) – refrão que se tornou super conhecido no pais afora..
             Nossa seleção contempla vários estilos e traz nomes consagrados e outros nem tanto. A temática n entanto mantem a mesma: vamos cantar o futebol, junto com Skank, Chico Buarque, Vander Lee, Arranco de Varsóvia, Gal costa, Jackson do Pandeiro e outros importantes intérpretes da Música Tupiniquim.



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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

19 - MÚSICA CAIPIRA


A música sertaneja como tal surgiu em 1929, quando Cornélio Pires, pesquisador, compositor, escritor e humorista, começou a gravar "causos" e fragmentos de cantos tradicionais rurais na região cultural caipira, que abrange a área do interior paulista, norte e oeste paranaenses, sul e triângulo mineiro, sudeste goiano e mato-grossense. Na época das gravações pioneiras de Cornélio Pires, o gênero era conhecido como música caipira, cujas letras evocavam a beleza bucólica e romântica da paisagem, assim como o modo de vida do homem do interior em oposição à vida do homem da cidade. Hoje tal gênero é denominado música raiz, com as letras dando ênfase no cotidiano e maneira de cantar. Entre as duplas pioneiras nas gravações em disco, destacaram-se inicialmente Zico Dias e Ferrinho, Laureano e Soares, Mandi e Sorocabinha e Mariano e Caçula. Estas primeiras duplas cantavam principalmente as chamadas modas de viola, com uma temática bastante ligada à realidade cotidiana.
De 1929 até 1944, na música caipira ou música raiz "os cantadores interpretavam modas de viola e toadas, canções estróficas que após uma introdução da viola (repique) falavam do universo sertanejo numa linguagem essencialmente épica, muitas vezes satírico-moralista e menos frequentemente amorosa”. Os duetos em vozes paralelas eram acompanhados pela viola caipira, instrumento de cordas duplas e vários sistemas de afinação.
.Após a guerra introduzem-se na música caipira novos instrumentos como a harpa, e o acordeom, novos estilos, como os duetos com intervalos variados, o estilo mariachi e novos gêneros, como a guarânia, a polca paraguaia, o corrido, a canção rancheira etc. A polca paraguaia e a guarânia caracterizam-se pela flutuação rítmica de compassos binário composto e ternário simples, em justaposição ou alternância. A canção rancheira é uma espécie de valseado, e o corrido usa a levada da polca europeia, isto é, um binário simples em andamento rápido, enfatizando os inícios de tempo do compasso e usando notas bastante rápidas na melodia. Ainda nesse período pós-guerra surgem novos ritmos como o rasqueado, introduzido no Brasil por Nhô Pai e Mário Zan principalmente, música com andamento moderado entre a polca paraguaia e a guarânia, a moda campeira e o pagode, mistura de catira e recortado, cujo principal representante foi o violeiro mineiro Tião Carreiro. A temática é mais amorosa, conservando, no entanto um caráter autobiográfico.


Trazemos nessa coletânea nomes como Tonico e Tinoco, Tibagi e Miltinho, Irmãs Castro, Pedro Bento e Zé da Estrada, Raul Torres e Florêncio entre outros.


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