segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

18 - NOEL ROSA


Quase 300 composições em sete anos. Algumas delas se tornaram verdadeiras obras-primas. Grandes sucessos na época de ouro do rádio. Noel Rosa (1910-1937), franzino, mulherengo e boêmio, nascido na Vila Isabel pelo fórceps que lhe marcou o queixo, era gênio. Sambista de mão cheia criou verdadeiras poesias em suas letras - poesia amorosa ou social, alegrias ou tristezas... Tudo virava poesia.
Reconhecido como o grande nome do moderno samba urbano, influenciou outras tantas personalidades ligadas ao samba. Apesar de seu pouco tempo de vida, aproveitou como pode tudo que a vida oferecia: desde as aulas de medicina (largou no 3º ano) aos bares e bordéis, conheceu a fama a partir do sucesso de "Com que Roupa?", em 1930. Essa era uma canção como tantas outras que faria inspirada em sua vida: por causa de sua saúde frágil, a mãe escondia suas roupas para que não saísse à noite.
Muito amigo dos malandros e figuras da noite carioca, teve inúmeros parceiros em suas composições, especialmente Ismael Silva ("Para Me Livrar do Mal") e Vadico ("Conversa de Botequim", "Feitio de Oração"). Também criou inúmeros sucessos sozinho, (“Fita Amarela”, “Palpite Infeliz”, “Último Desejo”), na calada da noite, com o indefectível cigarro pendido na boca.
A tuberculose e a boemia foram demais para os pulmões fracos. Como os grandes mitos, morreu com 26 anos. Mas suas canções tornaram-se imortais.

Juntamos nessa edição grandes nomes para interpretar as músicas de Noel Rosa, como Ney Matogrosso, Caetano Veloso, Beth Carvalho, João Nogueira entre outros.


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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

17 - NOME DE MULHER

Uma característica marcante na música brasileira é a quantidade de letras dedicadas às mulheres. Muitas musas iluminam os poetas, independente da época, do gênero ou do talento dos artistas. Quantas mulheres não procuraram no cancioneiro popular, aquela música como seu nome no titulo ou na letra...

Praticamente todos grandes autores dedicaram letras as mulheres do Brasil De Chico Buarque a Roberto Carlos e Milton Nascimento, passando por Jorge Benjor, o rei das canções dedicadas as musas, sempre vamos encontrar um sucesso tocando no rádio, cujo nome referencia as meninas brasileiras.

Nossa seleção, dessa vez trás uma coletânea de canções cujo titulo nos lembra nomes de mulheres, organizando 15 delas que vão do samba de Clara Nunes ao rock de Raul Seixas, passando pela jovem guarda com Robert Livi, o deboche de Léo Jaime, a versão de Carlos Gonzaga para o grande clássico Diana entre outras preciosidades.

Poderíamos ter 50 ou 100 músicas, pois a lista é enorme. Resolvemos apresentar uma seleção bem representativa do tema. Esperamos que seja do agrado de todos.


Boa diversão...



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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

16 - SAMBA ROCK

O Samba Rock surgiu da criatividade dos frequentadores dos bailes em casas de família e salões da periferia de São Paulo no final da década de sessenta e começo da década de setenta, mesclando-se os movimentos do rock and roll; com os passos do samba; podendo ser considerado uma fusão do samba com ritmos americanos, como o bebop, o jazz e o soul. O samba-rock como forma de dança sofreu influências do rockabilly dos anos 50 e 60, só que com movimentos mais suaves, sem passos aéreos, porém com muitos giros, tanto do cavalheiro quanto da dama. Foi uma forma de dança dos bailes negros da periferia de São Paulo, desde os anos 60, com pitadas de maxixe e os giros do rock dos anos 50.

Na primeira metade da década de setenta ficou conhecido por diversos nomes: Sambalanço, Swing, Rock Samba, e finalmente Samba Rock por causa do lançamento da primeira coletânea que continham músicas que eram tocadas nos bailes de samba Rock e regravadas especialmente para estes bailes.
Em 1970, Jorge Ben se une ao Trio Mocotó, lançando Muita Zorra, LP com hits do samba-rock e 2 músicas de Roberto e Erasmo Carlos (Coqueiro Verde e O Sorriso de Narinha).O ritmo atingiu o auge nas décadas de 70 e 80, nos bailes Black da periferia paulistana, ao som do samba-rock-suingue, de nomes como o Trio Mocotó, Jorge Ben Jor, Copa Sete, Branca Di Neve, Carlos Dafé, Dhema, Abílio Manoel e Hélio Matheus.
Atinge sua maior força com os compositores Bebeto, Bedeu e Luís Vagner, que podem ser considerados os verdadeiros representantes dessa música. Outros compositores contribuíram para que o ritmo permanecesse vivo até hoje, entre eles Carlos Dafé, Marku Ribas, Itamar Assunção e Branca di Neve.
Na periferia de São Paulo, ao longo dos anos 90, os bailes continuavam tocando as velhas músicas, que apareciam aqui e ali em coletâneas piratas vendidas em lojas do centro da cidade.
A partir de 2000, o samba-rock voltou à mídia e ganhou novos públicos dentro dos circuitos universitários. Nesta época, o Clube do Balanço e o Funk Como Le Gusta ajudaram a levar o samba-rock da periferia para a Vila Madalena, reduto paulistano de boêmios e universitários de classe média e alta.

Nessa coletânea, uma seleção de artistas consagrados do gênero como Ed Lincoln, Jorge Ben, Franco, Cláudia entre outros grandes nomes do balanço.


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