Na década de 60 um novo ritmo estava entrando em
território brasileiro, a música soul. Uma mistura de Jazz, R&B e música
Gospel faz surgir este estilo inconfundível, que traz consigo a força da nação
negra. Originária dos bairros periféricos dos Estados
Unidos, aqui no Brasil teve como um grande nome de destaque Sebastião Rodrigues
Maia, o irreverente e inesquecível Tim Maia. Em 1959, Tim com 17
anos, após passar um tempo em Nova Iorque, incorporou a música black ao seu
estilo participando do grupo The Ideals. De volta a sua terra natal, o cantor
conseguiu conquistar todos com seu novo gingado e ter regravado, na voz de Elis
Regina, uma de suas composições em inglês, “These are the songs”
Na década de 70, a soul music brasileira
explodiria no V Festival Internacional da Canção, com a vitória, na fase
nacional, de BR-3, canção
de Antônio Adolfo e Tibério Gaspar, defendida por Toni Tornado, que seguiria
como intérprete, em discos sempre sob a bandeira da Black music. Tim Maia, por sua
vez, iria década adentro enfileirando sucessos. Na esteira desse sucesso surgem
grandes nomes no cenário soul brasileiro: Cassiano, Hyldon, Wilson Simonal etc.
Um grande nome neste estilo foi o rei do funk, Gerson King Combo, conhecido
como uma espécie de James Brown nacional, com as músicas “Mandamentos Black” e
“O rei morreu (viva o rei)”.
. Já na década
de 80, a carioca Sandra de Sá se destacou após defender a música “Demônio
colorido” no Festival MPB-80 da TV Globo, e com ela uma nova leva de valores:
Claudio Zoli, Skowa e Máfia, Ed Motta entre outros.
Nossa seleção apresenta uma série de artistas que
traduziram para o português a linguagem da música negra norte-americana, desde
Tim Maia, Jorge Ben e Wilson Simonal a Ed Motta e Sandra de Sá, passando por
Gerson King Combo, Cassiano e muito mais.
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