O
samba, como conhecemos atualmente, tem origem afro-baiana, temperado com
misturas cariocas. Nasceu da influência de ritmos africanos, adaptados para a
realidade dos escravos brasileiros e, ao longo do tempo, sofreu inúmeras
transformações de caráter social, econômico e musical até atingir as
características conhecidas hoje.
O
gênero que conquistou o título de identidade do Brasil dentro do país e no
exterior, também cativou muitos adeptos no cenário artístico. Cada um deles deu
sua contribuição ao estilo, surgindo diferente ramificações do tradicional
samba.
A
influência cultural americana, logo após a Segunda Grande Guerra, também
repercutiria no gênero. Com um modo diferente de dividir o fraseado do samba e
inspirados no impressionismo do jazz e do erudito, surgiria através de João
Gilberto e Tom Jobim a bossa nova nos anos 50. O novo estilo ganharia
repercussão internacional. Dissidências internas desse grupo ainda propiciariam
o surgimento dos afro-sambas de Baden Powell e Vinicius de Moraes.
Uma
corrente mais popular faria ressurgir o samba tradicional ,o Samba de Raiz como
expressão mais autêntica, e o termo acabou sendo empregado ao referir-se aos
sambistas mais conservadores
do morro no final da década de 60 como Cartola, Nelson Cavaquinho e, mais
adiante, Candeia, Chico Buarque de Holanda e Paulinho da Viola. Este mesclou o
estilo ao choro e se transformaria em um ícone do samba tradicional para a
corrente mais vanguardista até hoje. No final da década de 90, o antigo samba
seria revalorizado com nomes de grandes artistas do gênero como Nelson
Sargento, Wilson das Neves e as Velhas Guardas da Portela e da Mangueira.
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